Há o risco
de me perder por aí,
Entre
discursos e beijos,
Em algum
verso não pretendido,
Em horas
mortas de espera.
Ou pode ser
que não,
Que eu
volte, como sempre,
Arrependido,
de coração remendado,
Insistindo
na permanência gasta
De carícias
renovadas e palavras novas,
Mas já sem
acreditar que haverá amanhã.
Talvez até
eu não saia, permaneça aqui,
Sorrindo a
meia boca
E com
lágrimas escondidas,
Fingindo não
entender
Essa solidão
compartilhada.
Entre
amanheceres ensolarados
E entardeceres
de tempestades
Vou
redigindo essa nossa agonia.
Francisco
Costa
Rio,
09/11/2013.
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