Basta!
Quero-me agora aberto
Ao que não
posso e não tenho como impedir.
Pois que
venha o sol, o ar, cada som inadvertido
Invadindo
essa minha pretensão de amar.
Cansei do
silêncio e do escuro,
Não me quero
mais presa do que não sei,
Apenas
observo e transformo em versos.
Quero mais!
Ponham-me a disposição, nas mãos,
Gestos de
chegadas, taças repletas de sonhos,
Corpos
femininos transbordando quereres,
Sorrisos
infantis alvorando novos dias.
Se
perguntarem por mim, diga só: saiu.
Estava aqui
a pouco. Displicente sorriu
E disse que
a felicidade o chamou. E saiu.
Francisco
Costa
Rio,
22/11/2013.
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