sábado, 30 de novembro de 2013

Basta! Quero-me agora aberto
Ao que não posso e não tenho como impedir.
Pois que venha o sol, o ar, cada som inadvertido
Invadindo essa minha pretensão de amar.

Cansei do silêncio e do escuro,
Não me quero mais presa do que não sei,
Apenas observo e transformo em versos.

Quero mais! Ponham-me a disposição, nas mãos,
Gestos de chegadas, taças repletas de sonhos,
Corpos femininos transbordando quereres,
Sorrisos infantis alvorando novos dias.

Se perguntarem por mim, diga só: saiu.
Estava aqui a pouco. Displicente sorriu
E disse que a felicidade o chamou. E saiu.

Francisco Costa

Rio, 22/11/2013.

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