Agora, limpo
das nódoas da política
E livre das
manchas da preocupação,
Posso me
debruçar sobre o teu corpo,
E alheio ao
que acontece lá fora,
Ser só parte
de ti gotejando surpresa
Diante de
tanto desejo escondido.
Purgo-me na
distância e na distância
Me devoro em
ânsia, recordando
Teu corpo no
abandono da espera.
Cá estou.
Entre o agora até o não sei
Tenha-me
pedaço teu não apartado,
Órgão vital,
sem o qual tudo é nada,
Só uma
ansiosa espera na madrugada.
Lúdico e
aéreo, sou agora um menino
Sentado no chão,
no tapete da sala.
Vamos
brincar!
Francisco
Costa
Rio,
08/11/2013.
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