Não me quero
mais assim sombrio,
Puro lamento
na vida, lástima
Do que em si
se fez carência.
Quero versos
novos, anunciação
Do que se
propõe novo e diferente,
Pura luz
incandescendo os dias,
Raiando
novidades, luminescência
Em fulgor de
reinauguração,
Fogo em
chispas, cintilação, brasa.
Não mais a
via sacra das lágrimas,
O luto
triste da abstinência,
A ânsia do
que se quer mais,
Como um
sepulcro de carne,
Feito de
silêncios e saudades.
Eis que é
chegada nova temporada,
A das
paixões, de beijos loucos
E línguas
entrelaçadas, mãos abertas,
Ruídos
inaudíveis ao pudor em delito,
Cheiros de
maçãs e jasmins, rosas
Em profusão
de sorrisos, nascentes
De onde
jorrarão versos e orgasmos.
Francisco
Costa
Rio,
22/11/2013.
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