Entre braços
e abraços
Sinto-me só.
Há um que de
vazio
Que penetra
e insiste,
Como luto ou
saudade.
Conto as
horas
Como quem
conta moedas
Para pagar
dívida indevida.
Entre o
ontem e o amanhã
Me perco por
aqui,
Temeroso de
nunca mais
Me
encontrar.
Sem saber se
morro
Ou insisto,
Quase
desisto,
Insisto,
Para me
permitir ao laço
De mais um
abraço.
Francisco
Costa
Rio,
17/11/2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário