Agora,
coberto pela pátina do tempo,
Desgastado,
corroído, sempre só,
Palmilho os
meandros do meu interior.
Vasculho
becos, caminhos escuros,
Retas de
plena luz, ornado em flores,
Onde
destilei meus sorrisos mais doces.
Eu não me
queria esse, assim, procura
De mim em
mim distraído, redigindo
Palavras
gastas e versos antigos,
Nascidos
dessa busca constante, feita
De apreensão
e curiosidade, curioso
Do que se
esconde na próxima curva.
Delito na
tranquilidade, impostura
Posta na
ceia dos contentes,
Persigo-me
como um cão ao seu rabo,
Em círculos,
rodando, rodando...
Até que a
tonteira se faça poesia,
Algo que não
sei nem explico,
Experimento.
Francisco
Costa
Rio,
25/11/2013.
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