Sabe,
pequeno tirano,
És voto
vencido na democracia,
Rejeição da
maioria,
Figuração
entre vencidos,
E no entanto
arquitetas golpes,
Interrupção
das regras,
Modificações
escusas no jogo.
Em que te
apoias para isso?
Acaso te
julgas mais importante,
Qualquer
coisa de diferente?
Apoiado em
quê, nas armas,
Em algum
diploma,
No volume da
conta bancária?
Quem te
conferiu tal autoridade,
Onde escrito
que vales mais
Ou que és
diferente?
Que estranho
messianismo é esse,
Parelho de
Hitler e Stalin
Impondo o
que supunham verdades
E sangrando
os discordantes?
Porque esse
ar autoritário
De ungido do
Senhor
E agraciado
do saber?
Por mais que
disfarces
Ou tentes
não ver
Tu vales um
voto,
Tanto quanto
o que combates,
E a tua
predisposição às armas,
Ao motim, só
mostra
A
periculosidade que trazes,
Gêmea da de
qualquer
Delinquente.
Francisco
Costa
Rio,
27/11/2013.
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