Não me peçam
poemas,
Eles
migraram,
Habitam
agora o inacessível
E se bastam
no anonimato.
Cansado de
redigir solidão,
Espero agora
poemas novos,
Mais claros
e sorridentes,
Emplumados
de coisas novas
E
diferentes.
Os antigos,
os mandei embora
Porque repetitivos
e surdos,
Alheios às
impressões do mundo.
Não quero
mais chororôs digitados,
Reclamações
miúdas e pessoais,
Lamentos
baratinhos, catarses
Para o que
em mim já não cabe.
Quero poemas
vigorosos,
De palavras
cortantes
E regados a
luz.
Essa penumbra
me cansou.
Francisco
Costa
Rio,
25/11/2013.
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