Lá vem ela,
com os seus dentes
De estampar
mordidas e marcar
Para
lembranças mais tarde.
Lá vem ela,
absolutamente sexo
Inundando a
casa com seus cheiros,
Odoríferas
digitais, em cada coisa
Que
permanecerá atestado dela
Aqui
presente, ainda que distante.
Lá vem ela,
flor temporã e viçosa
Em pleno
inverno, desafiando a lógica
E invertendo
tudo, extensões dela.
Lá vem ela,
pronta para a nudez
Onde me
afago e me afogarei,
Como um
náufrago suicida
Bendizendo o
mar que o extermina.
Francisco
Costa
Rio, 27/10/2013.
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