Rubras, tuas
entranhas são pura sevícia,
Corrupção do
estar quieto, ostensivo
Apelo de
posse imediata e completa,
Lascívia que
se ostenta carne expressa,
Cenário de
orgasmos exigindo posse,
Inauguração
de taras proibidas, pronto
Atendimento
de urgências, sacanagens
Só
insinuadas no poema porque calado,
Sem gemidos
e arfares, gritos e beijos
Amamentando
a imaginação do leitor
Sem saber se
só inspiração, criatividade,
Ou descrição
da vida, jardim de cópulas,
Rescaldo de
mais uma noite que se fez
Eterna porque
diferente e diferenciada,
Dormindo
agora entre pernas e umbigo.
Francisco
Costa
Rio,
14/06/2013.
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