De
engrenagens e sons,
Negro e
viscoso sangue,
Petroquímico,
Mal cheirosa
e renovável,
A máquina se
repete,
Automática,
Em
movimentos regulares
Como
pulsação cardíaca.
No painel de
controle,
Peça a mais,
Embora capaz
de vontades,
Um ser humano
se recusa
Humano, e
pulsa
No monótono
ritmo
Da máquina.
Com ferro e
carne,
Fios e
músculos,
A humanidade
Se
automatiza.
Francisco
Costa
Rio,
24/10/2013.
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