Possesso em
meus limites
Quero
comungar tudo
E de tudo
ser partícipe,
Escorrendo-me
imaterial
Entre
dádivas e segredos.
Não me quero
mais só um corpo,
Mente
subordinada, palpites
Calcados na
intuição e nas dúvidas.
Preciso-me
mais, explosão de saber
Vasculhando
a intimidade dos átomos,
Caminhando
sobre cada estrela,
Enunciando
teoremas insuspeitos.
Mais que de
fragilidade,
A condição
humana
É de busca
permanente.
Na
ignorância mora a felicidade.
Como nos foi
dito,
“bem
aventurados os pobres de espírito.”
Francisco
Costa
Rio,
27/10/2013.
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