sábado, 30 de novembro de 2013

Possesso em meus limites
Quero comungar tudo
E de tudo ser partícipe,
Escorrendo-me imaterial
Entre dádivas e segredos.

Não me quero mais só um corpo,
Mente subordinada, palpites
Calcados na intuição e nas dúvidas.

Preciso-me mais, explosão de saber
Vasculhando a intimidade dos átomos,
Caminhando sobre cada estrela,
Enunciando teoremas insuspeitos.

Mais que de fragilidade,
A condição humana
É de busca permanente.

Na ignorância mora a felicidade.
Como nos foi dito,
“bem aventurados os pobres de espírito.”

Francisco Costa

Rio, 27/10/2013.

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