Urge que te faças presente,
Corpo, alma e insaciedade,
Repentina e inesperada,
Vestida só de nada.
É de urgência tua presença
Morna morena, de mormaço
Em fim de tarde anoitecendo,
Chamando-nos para o mister
De amarrotar lençóis
E esconder as estrelas
Na cortina que nos descerrará
Intimidades explícitas,
Devassas radicais,
Posses imediatas,
Em delírios dos sentidos,
Como miraculosa droga
Nos proporcionando viagem,
Delírios entre o espelho
E o colchão.
Francisco Costa
Rio, 19/01/2017.
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