Resplandece vermelha
A estrela da esperança.
Súbita aparição política,
Despontou altaneira
Em fulguração imediata
De primeira grandeza,
Iluminando consciências,
Criando possibilidades,
Trabalhando o possível.
Ímpar na galáxia dos sonhos,
Na cósmica fornalha da luta,
Fez-se referência e referendo,
Apontando metas e caminhos,
Orientando magos militantes
Nas ruas e praças desse país.
Hoje eclipsada em nuvens
De oportunismo explícito
E colonialismo imposto,
Mal se faz percebida,
Como astro menor no ocaso.
Mas, soubessem os anões do saber
Que tempestades são ocasionais,
Avassaladoras mas passageiras,
E se entenderiam derrotados,
Antecipadamente derrotados,
Vendo uma estrela entre outras mil
Cintilando soberana e definitiva,
Espargindo luz sobre o futuro
Que se forja e se gesta, resiste
No céu do Brasil.
Francisco Costa
Rio, 30/12/2016.
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