Quando acordo assim,
Todo nervos expostos,
Escorro-me em versos.
Minh’ alma é bailarina,
Dança nua em palavras,
Em solo de sonho doce,
Como névoa no roseiral.
Se em mim habita a maldição
Do inconformismo do mundo,
Compenso na inspiração,
No ver diferente e atento,
O que é um alento
Para quem tem insaciedade
E um coração vagabundo.
Francisco Costa
Rio, 20/12/2016.
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