sexta-feira, 11 de abril de 2014

Teu peito,
Pomo que se esgueira ao mundo,
Porção mágica de carne,
Puro encanto que sobra
E se anuncia fruto, fruta
Em temporada de colheita,
Macio e doce, em deleite
De quem o tem prólogo
Do que se seguirá,
Suculência, umidade nos lábios
Ávidos do que começou no peito,
Repositório de lambidas e beijos,
Tênues mordidelas em louvação
Ao que em ti sobra, não se basta,
Escancarando cálida vermelhidão,
Febril anunciação de volúpia
Posta na cama, em forma de flor.

Francisco Costa

Rio, 09/04/2014.

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