Teu peito,
Pomo que se
esgueira ao mundo,
Porção mágica
de carne,
Puro encanto
que sobra
E se anuncia
fruto, fruta
Em temporada
de colheita,
Macio e doce,
em deleite
De quem o
tem prólogo
Do que se
seguirá,
Suculência,
umidade nos lábios
Ávidos do
que começou no peito,
Repositório
de lambidas e beijos,
Tênues
mordidelas em louvação
Ao que em ti
sobra, não se basta,
Escancarando
cálida vermelhidão,
Febril
anunciação de volúpia
Posta na
cama, em forma de flor.
Francisco
Costa
Rio,
09/04/2014.
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