sábado, 12 de abril de 2014

A MUSA DORME

Agora, distante,
Tens a vida suspensa,
Viajando nos sonhos.

Teu corpo,
Arquitetura de carne,
Repousa de borco
Sobre o lençol.

Meus olhos permanecem,
Mas também sonham.

Há lírios no jardim
E lirismo no quarto.

Entre os lírios e o lirismo
O meu corpo se amplia
Em culto ao momento
Que se estampa poesia.

Francisco Costa

Rio, 12/04/2014.

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