Hoje te
quero ao avesso,
Ciente dos
teus segredos,
Com certeza
das vontades
Que guardas
a sete chaves.
Quero-me a
par de tudo
O que em ti germina
e viceja,
De cada omissão
deliberada
E das origens
dos sins e nãos.
No mais do
teu íntimo,
Íntimo do
que te habita
Serei só um órgão
a mais
Nesse metabolismo
agitado,
Feito de
encanto e melancolia,
Traídos no
olhar distante
E doce,
carregado de enigmas
Que me
afligem e enforcam,
Numa dolorosa
agonia
De curiosidade
insatisfeita.
Francisco
Costa
Rio,
11/04/2014.
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