No mais
íntimo de tudo purga,
Imanente e definitivo,
O testemunho
da unidade.
Nada
apartado e nada só,
Tudo um, atestado
Da unidade
na diversidade,
Mera variação
de movimentos.
Do átomo às galáxias
o mesmo,
A mesma
harmonia de teclados
Dedilhados por
mãos invisíveis
Sonorizando luz
e movimentos,
Em acordes
diversificados
Estampando-se
corpos e cores
Em infinitas
possibilidades.
O universo é
uma obra de arte.
Ao artista
cabe as descobertas
O identificar
nele o ar da poesia,
Destrinchando
nota a nota
Os segredos
não revelados
Dessa imensa
e bela sinfonia.
Francisco
Costa
Rio,
14/04/2014.
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