Procuro-me
no silêncio,
Ora no azul
interior
Ora nas
multicores de fora.
Mostro-me
com parcimônia
Embora em
abundância de letras
E cores
fornidas em meu atelier,
Oásis nos
percalços cotidianos
A que me
imponho, dedicado.
Nada do que
sei me basta,
O que quero
saber é muito,
E navego em
oceano imenso,
Entre brisas
e tempestades,
Com os meus
remos sorrisos.
Nada me
apraz quieto
Ou condiz
descanso.
Nasci vulcão
em erupção,
Fonte de
fervente lava
Que escorre
digitada
Em
permanente redação.
Para isso me
puseram aqui,
Para anunciar
os melindres
Por onde me
encontrei
E me perdi.
Francisco
Costa
Rio, 08/04/2014.
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