sábado, 12 de abril de 2014

Procuro-me no silêncio,
Ora no azul interior
Ora nas multicores de fora.

Mostro-me com parcimônia
Embora em abundância de letras
E cores fornidas em meu atelier,
Oásis nos percalços cotidianos
A que me imponho, dedicado.

Nada do que sei me basta,
O que quero saber é muito,
E navego em oceano imenso,
Entre brisas e tempestades,
Com os meus remos sorrisos.

Nada me apraz quieto
Ou condiz descanso.
Nasci vulcão em erupção,
Fonte de fervente lava
Que escorre digitada
Em permanente redação.

Para isso me puseram aqui,
Para anunciar os melindres
Por onde me encontrei
E me perdi.

Francisco Costa

Rio, 08/04/2014.

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