Fora daqui,
longe,
Apartado de
tudo,
Como ouvirei
Beatles
E plantarei
flores
Nas manhãs
de sol?
Sem um
corpo, como
Prover as
horas com risos
E reclamar
do tédio
Ditando versos
tristes,
Cometer beijos
E me propor
ao sexo?
Anônimo e já
esquecido
O que farei
do espaço
Que se me
oferecerá
Infinito, em
acorde
Com um tempo
sem fim?
Contado já
definitivo,
No inventário
dos findos,
O que farei
de mim?
O que dói é
saber
Que essas
respostas
Não virão em
teoria
Mas por
experiência,
Anulando a ciência
E matando a poesia.
Francisco
Costa
Rio,
14/04/2014.
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