O tempo não
apaga.
O tempo só
esconde
O que a
velhice vai revelar.
Nossos
beijos de meninos,
As
margaridas na floreira,
As mangas
pendentes
Das manhãs
de dezembros,
As vozes dos
velhos avós
Dormitam por
bom tempo,
Aparentemente
apagadas,
Mas de
encontros marcados
Quando
chegar o tempo de,
Definitivamente,
Tudo se
apagar.
Francisco
Costa
Rio,
06/04/2013.
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