(Pra Sonia
Costa, in memoriam)
Hoje vou
sair a esmo,
Distraído e
desligado,
Para catar
estrelas.
Estivesse
atento e escolheria,
Mas não, eu
as quero ao acaso,
Sem
preocupações científicas
De
magnitudes, luminosidades,
E todas
essas classificações
Que as
despem do brilho.
Uma a uma,
paciente e calmo,
As colocarei
num saco de linho
E as trarei
para casa.
Derramarei
todas sobre o tapete,
Reconhecendo-as,
cada uma,
Em seus
sonoros e poéticos nomes:
Andrômeda,
sírius, cassiopéia...
Certo de que
em algum momento
Pronunciarei
o seu nome.
E as
devolverei ao céu novamente,
Menos uma, a
que procurava.
Francisco
Costa
Rio,
29/03/2014.
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