Ainda que
distraída e distante,
Espalha
sensualidade, impõe
Suspensão de
respiração, silêncio,
Reticências
na frase interrompida.
Não caminha,
baila no espaço
Que a
circunda e completa,
Palco onde
se encena desejos,
Em ritmo que
alucina e abate.
Toda sexo,
se estampa luxúria
Em corpo
ornamentado perfeito,
Como se
fruto único, temporão.
Nascida para
habitar imaginações,
Raramente se
veste ou se protege,
Desnuda e
vulnerável, rendida,
Nos crânios
alucinados e tontos
De homens
contritos, em oração:
Eu quero!
Francisco
Costa
Rio,
15/04/2014.
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