Entre
rótulos e ratos, rituais,
Componho o
meu mosaico
De emoções e
exigências.
Peça a peça
faço o desenho
Que me
define e se mostra
Em cacos
colados aleatórios.
Místico
obscuro em marrons,
Ou em amarelo
brilho
Molhando o
verde ao lado
Traço-me
peças, pedaços
Que se
descompassam
Em rubro,
vermelho.
Em frio azul
me refaço,
No anil me
desfaço ,
Em laranja
me incendeio,
E assim,
alegria e desgosto,
Dou-me a
conhecer,
Minha alma e
meu rosto,
Em inimaginário
painel,
Onde
convivem
Meu inferno
e meu céu.
Francisco
Costa.
Rio,
01/04/2014.
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