Para que
palavras
Se nos
bastamos em olhares,
Em gestos
distraídos, atitudes
Inconscientes,
não declaradas?
Porque
propor ou cobrar se,
Continuidades
recíprocas,
Nos
adivinhamos e conhecemos,
Como as
ostras e suas conchas
Que,
apartadas, modificam-se
E perdem o
sentido,
Transformadas
em nada?
Definitivamente
ligados,
Nos
adicionamos
Para
construir a unidade.
Os que
permanecem sós
Jamais se
saberão só parte,
Fração,
pedaço em permanente
Procura da
metade que os complete
E faça
inteiros, por inteiros.
Francisco
Costa
Rio,
10/04/2014.
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