sábado, 12 de abril de 2014

Sei que é anjo.
Só não sei
Se de pluma
Pelúcia,
Ou algodão.

Mancha de luz
Espectro solar
Qualquer coisa
Carnosa e doce
Flutuando leve
No interstício
Da saudade
E a solidão.

Anjo, não mais
Que a visão
Do paraíso
Em minha mão.

Volúpia, êxtase
Absoluta sedução,
O amor de sempre
Em nova encarnação.

Francisco Costa.

Rio, 12/04/2014.

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