Sei que é
anjo.
Só não sei
Se de pluma
Pelúcia,
Ou algodão.
Mancha de
luz
Espectro
solar
Qualquer
coisa
Carnosa e
doce
Flutuando
leve
No
interstício
Da saudade
E a solidão.
Anjo, não
mais
Que a visão
Do paraíso
Em minha
mão.
Volúpia,
êxtase
Absoluta
sedução,
O amor de
sempre
Em nova
encarnação.
Francisco
Costa.
Rio,
12/04/2014.
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