Devassa, é
assim que te quero,
Despida do
que se ostenta disfarce,
Definitivamente
nua, só vontades.
Toda sexo
circunscrita em pele,
Em morna
maciez de entardecer,
Ou madrugada
de lua nas praias.
Devassa,
absolutamente devassa,
De cortinas
apartadas, ao vento,
Revelando
tudo o que escondia,
Em convite
de urgências nervosas.
Assim te
quero, livre de limites,
Intumescida
e doce, molhada,
Para regalo
do meu amanhã.
Devassa, em
milimétrica doação
De cada
ponta e ponto, cada pelo,
Como apelo
desse pobre coração.
Francisco
Costa
Rio,
05/04/2014.
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