Entre dentes
comentam o fracasso.
São os
falidos da esperança,
Os
oportunistas nas dobras dos feitos,
As hienas
que se riem felinamente
Na espera de
sangue, os urubus
Em pré
repasto do que querem morto.
Maquiam-se
coisa bela e boa,
Mas no
íntimo a conspiração e o bote,
Mil
artimanhas de parasitas, vermes
Adaptados à
predação e ao saque,
Com
tentáculos ávidos e vozes macias.
São os que
discursam luto nas festas
E ostentam
sorrisos em velórios,
Sempre na
contramão das vitórias,
Em mão inversa
dos infortúnios,
Cultivando a
derrota, o querer, o caos.
Miúdos
travestidos maiores e fortes,
Valem-se do
que negam, e iludem,
Conduzindo o
rebanho da inocência
Para a
escuridão de repeti-los em vão,
Caminhando
para o matadouro,
Mas certos
de que encontrarão o sol.
Malditos
sejam todos os que conspiram,
Que fazem da
inocência e da incultura,
Os pães seus
de cada dia, engordando-se
Com os que
se supõem gordos e felizes.
Francisco
Costa
Rio,
23/04/2014.
Uma grata surpresa,mais um bom poeta a acompanhar.Tenho o maior prazer em ler todo o blog.
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