sábado, 19 de novembro de 2016

Preciso reproduzir o que vi,
Mas há o limite da palheta
Com cores limitadas.

A tecnologia ainda não desenvolveu o brilho,
O calor, a fugacidade nos pigmentos,
E meus pincéis choram, frustrados e tristes,
Por caminharem só parte do pretendido.

As imagens estão postas na minha memória,
Exigem que eu as fixe na tela, imploram,
Mas só tenho duas mãos à disposição,
Não aprendi a pintar com o coração.

Francisco Costa

Rio, 06/08/2016.

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