Preciso reproduzir o que vi,
Mas há o limite da palheta
Com cores limitadas.
A tecnologia ainda não desenvolveu o
brilho,
O calor, a fugacidade nos pigmentos,
E meus pincéis choram, frustrados e
tristes,
Por caminharem só parte do
pretendido.
As imagens estão postas na minha
memória,
Exigem que eu as fixe na tela,
imploram,
Mas só tenho duas mãos à disposição,
Não aprendi a pintar com o coração.
Francisco Costa
Rio, 06/08/2016.
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