(Pro Lula, companheiro maior)
Sobre a honra de um homem
Deve tudo incidir,
O que de bom e o que de mau,
Porque perfeição não há,
É quimera sem respaldo.
Colecionamos em nós as falhas,
Pecados, imperfeições, limites,
Tudo o que degrada e diminui,
Porque de puro só a pureza.
Devemo-nos sempre prontos
Às críticas e admoestações,
Às corrigendas e acusações,
Assumindo o eco de todo o dito,
Desde que roupas da verdade.
O que não se admite
É a calúnia, o expor sem provas,
O tingir turvo o que está claro.
Se a calúnia dói no caluniado,
O caluniador é que sai machucado,
Com a pecha de menor, execrado.
Com lágrimas batiza-se a inocência,
Com o remorso e a desmoralização
O caluniador é batizado.
Francisco Costa
Rio, 15/09/2016.
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