Você mente,
inventa, deturpa
Quando diz
que fui criança,
Correndo nas
ruas do bairro,
Entre
brinquedos e brincadeiras,
Molecagens,
peraltices, artes
De irritar
pais e exasperar todos.
Mente quando
me vê namorador,
Escondendo
aqui, traindo ali,
Roubando beijos
rápidos molhados
Em tempos de
outrora, lá longe.
Mente, mente
sempre,
Continuamente
quando diz que fui.
Sou ainda
aquele menino,
Aquela
criança repetindo tudo.
Pena que o
corpo não acompanha.
Francisco
Costa
Rio,
01/10/2013.
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