Domingo de
sol e brisa matinal,
Em sonata de
pássaros
E folhas
bailando nas árvores.
Algures
alguém prenuncia
Apocalipses
e tempestades,
Iras
divinas, ódio de potestades.
Cá no meu
canto presto culto
Ao avesso:
meu pecado é confiar
Que sempre amanhecerão
Domingos de
sol e brisa matinal,
A espantar
mal agouro
Dos que não
têm olhos de ver.
Lá fora os
pássaros não pecam,
Não podem
ser punidos,
E o meu Deus
é justo.
Francisco
Costa
Rio,
06/10/2016.
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