Essa
tristeza quase patológica,
Apoiada no
que não sei, feita
De segredos
não desvendados
E motivos
escondidos no nunca,
Rouba-me os
sorrisos e os dias,
Reduzindo-me
a esse escriba
Perquirindo
as razões do mundo.
Há em mim
qualquer coisa
Que não se declara,
mas cobra,
Impondo o
silêncio e a espera.
Espero não
sei o quê, paciente,
Entre
palavras, músicas e dores
Absolutamente
abstratas, nuas,
Nascidas no
mais fundo de mim.
Francisco
Costa
Rio,
07/10/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário