Pasmo de
espanto e espera
Aguardo
novas ordens
Para retomar
a escrita.
Já colhi
beija flores, flores
E beijos
abandonados por aí,
Sem donos,
impondo danos.
Já juntei
amanheceres,
Chuvas finas
nos telhados
E uma
generosa dose de licor.
Na garrafa
ele também espera
Que se
reinaugure imediato
Nova
temporada de versos.
Este
silêncio sobre o papel
Mais que
gerar impaciência
Mata aos
pouco por dentro.
Entre a
intenção e a escrita
Dormita a
inspiração,
Indiferente
e desaforada.
Francisco
Costa
Rio, 10/10/2013.
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