Que sendo
pó,
Eu não me
esqueça disso,
Em
permanente luta
Para
manter-me ereto.
E ereto que
eu me saiba
Transitório
e tosco, só pó
Com a
pretensão de mais.
Assim,
diante do próximo
Que eu veja não mais que pó,
Derrubando
importâncias,
Edificando respeito,
Estabelecendo
a identidade.
E que não se
veja nisso
Humildade. É
lógica:
O pó da lama
do chão,
O que se
arrasta no vento,
Sem destino
e sem vontades,
Já foi pó de
estrelas,
Nasceu lá.
Francisco
Costa
Rio,
22/10/2013.
Para
entender o poema: toda a matéria existente no universo se formou nos núcleos
das estrelas.
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