domingo, 6 de outubro de 2013

Cristalinas, transparentes,
As lágrimas rolam
Em pertinência
De inocência violentada.

Salinas e permanentes
Escorrem, molhadas
Em precoce atestado
De inesperada desilusão.

Não nascem dos olhos.
Moravam no útero,
Moram no coração.

Francisco Costa

Rio, 29/09/2013.

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