Que sendo
duro como pedra,
Flutue como
algodão,
E traga em
si todos os mistérios.
Que umedeça
os lábios da moça
E se faça
brinquedo
Nas mãos
delicadas das crianças,
Como cartas
de amor em garrafas,
De destinos
aleatórios nos mares.
Longo o bastante
para que se defina
Mas não
canse. Curto como o dia,
Intervalo de
lucidez no sono.
Justo como a
saia da moda,
Mas
confortável como um alento
Dito
diretamente ao coração.
Que sublime
toda contrariedade
E disperse
preocupações,
Um lampejo
de sol tórrido
Em momento
de inverno.
Um poema
ponte entre palavras
E a essência
do homem,
Esse poema
de carne contrariada
Que se auto
declama finitude
Rasgando
limites.
Um poema,
Só um poema,
Não mais.
Francisco
Costa
Rio,
22/10/2013.
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