Exilo-me
No que em
mim não cabe,
Impertinência mansa
De quereres
e desejos
Que
regurgito em silêncio
Na forma de
palavras.
Entre
pronomes e verbos
Semeio
substantivos,
Adjetivos,
advérbios
Arrancados
do espanto.
Entre um
poema e outro
Dou
provimento à vida,
Esse
enunciado cotidiano
De
exigências monótonas
Dormitando
na impaciência.
Num comboio
de versos
Embarco nos
poemas
Tendo a
poesia por paisagem.
Fora da arte
e dos sonhos
A vida é uma
impossibilidade.
Francisco
Costa
Rio,
28/09/2013.
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