Tua língua,
morada do prazer,
Invade-me o
corpo, a vida,
Em violação
consentida,
Reduzindo-me
a só instintos.
Ora macia,
em textura leve
De algodão
ou esponja,
Ora como se
feita na forja,
De aço e
diamante, pedra,
Tua língua
elabora trajetórias
Onde me
perco, e reduzido,
Me encontro
integral, completo,
Como anexo
de mim mesmo
Preso a uma
língua.
Sempre
propenso à entrega,
Por mais que
eu resista
Bendigo a
minha boca
Cativa da
tua língua.
Se faz sol
ou chove não sei,
Se é dia o
noite, também não.
Fiz da vida
e dos momentos
Uma
temporada de beijos,
Onde tudo o
mais não importa.
Francisco
Costa
Rio,
14/10/2013.
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