Agora
rodopiamos no salão,
Rostos
colados, afobados,
Sem coragem
pra declarações.
A orquestra
insiste nos acordes
Que nos
embalam sonhos
Presos em
nossas respirações.
Ensaiei
dizer te amo, mas calo,
Tímido e
ruborizado, calado
Pelo teu cheiro
e teu calor.
Agora a
vontade de beijar
E apertar e
fazer-nos uno,
Um só em
rodopio no salão.
Por fim a
coragem mata o medo
E vou
soletrar com todas as letras:
Eu te amo,
mas a música terminou.
Francisco
Costa
Rio,
23/10/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário