Eu vos
declaro meu leitor,
O que
comunga pirraças
E assiste
impropriedades
Postas no
papel em branco.
O que range
dentes de ódio
E sorri do
chiste repentino,
Inesperado
como punhal
Lacerando
consciências.
O que
concorda e abençoa
Ou discorda
e espragueja
No trânsito
das emoções.
Aquele par
de olhos atentos,
Fazendo a
ponte
Entre o
texto e o coração,
Com a
intromissão do cérebro,
Claro, este
indiscreto
Determinando
opiniões.
Eu vos
declaro meu leitor,
Cúmplice
curtindo
Ou desafeto
em impropério,
Mas meu
leitor.
Escrever é
verbo transitivo
Só se esgota
completo
Se produz
eco em outro poeta
Em atitude
passiva
Do outro
lado.
Depois se
inverte,
Eu viro
leitor,
E aí é a
minha vez
De curtir ou
xingar,
Duas
variantes de ser cúmplice,
Parceiro...
E amar.
Francisco
Costa
Rio,
22/10/2013.
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