Rascunho-me
projeto do que não sei,
Talvez
palavras expostas ao vento,
Fixadas em
versos sem sentido,
Farejando os
segredos do mundo.
Nada admite
posse, é só empréstimo,
Ocupação
temporária, anexação
De ilusórias
permanências.
Entre a
primeira lágrima e a eternidade
Cada homem é
só o estar só sempre,
E
sentimentos são como chamamos
A
necessidade de nos continuarmos
Em cada
coisa, cada fato, no outro.
Francisco
Costa
Rio,
03/10/2013.
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