Prenhe de
poemas,
Contemplo-me
agora
Extensão do
não enunciado
Escorrendo
por meus dedos
E se fixando
no papel.
O poeta é só
instrumento,
Parte
passiva, ferramenta
De que se
serve o indizível
Para se dar
à mostra.
Há, entre o
chão e a eternidade,
Mais que
flores e estrelas,
E é
justamente isso,
Essa força
desconhecida
Que o
escraviza e tem.
Por
desconhecia e só suposta
Chamemo-la
amor universal.
Francisco
Costa
Rio,
19/10/2013.
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