A direita é
pândega, neurótica
Com vergonha
de si mesma.
Comentando
os meus escritos,
Caracterizam
e rotulam, marcam,
Adjetivando-me
em profusão:
Comunista,
socialista, subversivo,
Esquerdista...
Sem que eu retruque,
Assumindo-me
na esquerda, sim.
Vou aos
textos deles e o que vejo
É pedido de
retorno de ditaduras,
Homofobia,
racismo, xenofobia,
Preconceitos
mil: de classe,
Geográfico,
étnico, sexual...
E um
profundo ódio canino,
De presas à
mostra,
Sempre que
são contestados.
Aí os
rotulo, como referência,
Não por
opinião ou ofensa,
Por teoria
política: fascistas!
E se
ofendem, em auto negação,
Como
pássaros em voo,
Negando ter
asas.
(o que acham
que são? Liberais,
Democratas,
libertários,
Progressistas?)
Cultivam a
mais falha das ciências,
A achologia,
o achismo, imunes
A teorias,
estatísticas, informações,
Certos de
que a ração oferecida
A eles é
definitiva, sem variantes.
Se algo lhes
contraria os conceitos
Rotulam de
mentira ou abandonam
No umbral do
nunca ouvi falar.
Que os
beneficiários do sistema
O defendam é
coerente,
Mas a claque
com fome
Fazer o
discurso do opressor
Só mostra a
coerência da direita:
Fabricar
robôs acéfalos a repeti-los,
Até a hora
de colocá-los na corrente,
Novamente, e
servir a ração.
Francisco
Costa
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