Emancipadas
de seus encantos
As fadas
perdem as asas
E o brilho
no olhar,
Tornando-se
lagartas
Prisioneiras
de casulos,
Com a
resignação dos sábios
Sabendo que
adiante
Serão fadas
outra vez.
Há tempo de
voo e de recesso,
De lagarta e
de fada.
A pressa e a
ansiedade
Só servem
para fazer
Lagartas
nervosas
E fadas
tristes.
Francisco
Costa
Rio,
23/10/2013.
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