Desconfiai
dos sempre simpáticos,
Assépticos,
prontos para consumo.
Desconfiai
sobretudo dos sorrisos
Sempre
postos, nunca subtraídos.
A
inconstância e a mutabilidade,
Definem a
clareza de propósitos.
Ora em
beijos, ora em gritos
A
sinceridade se manifesta presente.
Assustam-me
os bem humorados
Sempre, sem
vieses de irritações,
Blasfêmias,
raivas, más criações...
Delinquindo no
que se esconde.
Amordaçando
o que em nós arde
E não se
pode coletivo e simpático
É que nos
fazemos impostura
Em orações e
afagos, mentira,
Máscara no
que não se mostra.
Houvesse
sempre alegria e amor
E estaria
morta a palavra humor.
Francisco
Costa
Rio,
03/10/2013.
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