Lá vem você
com esta mania
De me morder
e me despir,
Espalhar
meus pedaços por aí.
Contenha-se!
Há um verso,
Displicente
e acomodado,
Reclamando
transcrição agora.
Guarda teus
beijos e afagos,
Preciso de
concentração e silêncio,
Da
individualidade mantida isolada.
Deixe-me só
por um momento,
Preciso
terminar o poema.
Só depois,
nesga de carne
Em febril e
urgente desejo
Eu a
despirei.
Hoje quero
amá-la em versos.
Francisco
Costa
Rio,
29/09/2013
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