Por tua
sensualidade viscosa
Escorrendo
em mim
Vou te
chamar de meu mel.
Pelo sabor
doce do beijo
E o ligeiro
ácido do hálito,
Só a
chamarei de meu mel.
Assim,
quando já velhinha,
Cristalizada
e pouco viscosa,
Mas de mesmo
hálito e sabor
Eu não precisarei
trocar teu nome,
Murmurando
em teu ouvido
Meu mel.
Francisco
Costa
Rio,
17/10/2013.
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