Você,
dependente do sinal da net,
Do mensal e
sagrado salário,
De saciar a
sede de comprar,
Comprando,
esperando bênçãos,
Graças, bem
aventuranças,
Que amanhã
faça chuva ou sol,
Certo de que
tudo fora,
A ser
incorporado, absorvido,
E nada
dentro, lhe habitando...
Você é oco e
isso o explica
E justifica.
Triste é que
quem não tem
Não pode
dar, só esperar...
Até que a
morte lhe seja dada,
Graça porque
libertação
Da desgraça
de só esperar.
Francisco
Costa
Rio,
05/12/2014.
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